quarta-feira, 29 de abril de 2009

morrer pela boca

Falta de ar, desestímulo, melancolia, raiva, febre, sono, angústia, dores... gripe equina. Só para éguas.

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Ódio dos fantasmas que vagam irritantemente pelas lembranças: estes vivos, de cristais quebrados. Reviram o juízo com o desmerecido dito e o merecido não dito, principalmente à frustração disso. Seria uma questão de retórica? A um – que à confiança desconhece termo - em específico grito: o silêncio é o mais arrogante dos argumentos. Certamente, suas palavras tomam direções secretas, para um público a suas versões amistoso. Um canto embebido e floreado; nesse caso, não há mais dialética, não há mais hombridade, lealdade, justiça. Já se explicita uma não amizade. Rufem todos os tambores: guerra é conflito, rumo a uma relação qualquer. Aqui há um embargo, melhor dito. Corte, morte, apartação. Ao abismo, o silêncio. Agora bilateral.

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A dor há de sair por algum poro. Antes ao mundo de fora que ao íntimo compartimento. Ainda que pague pela boca por expostos os estragos. Por dentro já habita demasiada loucura. E a gripe suína haverá de ofuscar qualquer notoriedade.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

abril ritualizado

Abril de aniversários: alguns 30's, alguns mais, alguns menos. Todos queridos, em sua íntima importância, próprios para cada vela, sopro, boca, salivas e bolo. Cada um com seu cuspe favorito. Uns mais que outros; uns mais entrepernas, outros mais sociais. Em todo caso, muitos. Abril de muitos aniversários.

{ así que, é direito do aniversariante cuspir na torta; e é dever do convidado não se importar com isso }

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{ ritualizações exóticas de sociedades complexas ocidentais }


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{i love salgadinhos; but, sin embargo , o amor é - dias e anos e bodas - um prato de feijão}

segunda-feira, 13 de abril de 2009

teorías económicas

“Todo lo que realmente se dice es que nuestro comportamiento está orientado hacia metas y que las distintas metas inmediatas son en sí mismas mensurables unas con respecto a otras y pueden clasificarse en una escala de valores. Ciertamente, esto no nos ayuda a predecir el comportamiento humano, puesto que la única forma de en que podemos saber lo que se desea es observar las elecciones que hacen las personas” (Burling, 1976 [1962]: 120).





BURLING, R 1976 [1962]: “Teorías de maximización y el estudio de la antropología económica”, en: M. Godelier (comp.): Antropología y economía. Anagrama, Barcelona. pp. 101 a 123.

video: regalito de un querido, recién recibido.

sábado, 11 de abril de 2009