domingo, 24 de maio de 2009

run baby run

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

time to pretend

Sempre esse rebuliço, por dentro, por fora não seria diferente. Nervosa? Completamente desequilibrada às vezes; desastrosa, insociável, esquisita, esquizofrênica – vemos que a bipolaridade encontra competidores – ansiosíssima para qualquer, digo, qualquer coisa. A respiração, desajustadíssima. Lenta demais às vezes, mas geralmente apressadíssima. E apressadíssimos esses dias, sábados inteiros de aula. E depois, encapsulamentos... Dias de miserável hedonismo, frustrantes, tristes, outônicos, de amplitudes emocionais devastadoras. Pergunto: haveria motivos para escrever? Muitos. Entanto, ando poupando ouvidos e olhos, ando poupando o mundo, diga-se, desse drama confesso, desse drama tão banal, aparentemente generalizado. Que haveria de especial nisso? A verdade é que a vilania pode servir bem, portanto, melhor que se creia assim. Mantém distância, cerco, solidão. Revirando relações gerais, ando convecida disso. E, bem, talvez seja mesmo a prova viva do dizer popular acerca do que se colhe. Vivem os dedos aos espinhos. E, sim, pode ser que tenham razão todos os inimigos (esquizofrên...). Ou seja uma questão de impaciência, exigência, pessimismo. Impaciência social. Cada vez mais árido, silente e seletivo o caminho. Nada de pérolas a porcos – e essa é uma das mais fantásticas expressões do universo. Os murros em facas desestimulam, ferem e desbaratinam. Acaba-se em amargura, pouca fé humana, social. E dói sorrir sorrindo sem sorriso. Deus me livre da felicidade expediente comportada. E de uma delicadeza-etiqueta muito educada, compromissos. Mas infelizmente nem todo mundo nasce com assessoria para o mundo. Ademais, essa felicidade é, muitas vezes, sobrevivência diária. E não se pode suportar todas as agruras de uma vez nessa vida.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

día del locro*

¿Qué constituye, entonces, la alienación del trabajo? En primer lugar, el hecho de que el trabajo es exterior al obrero, es decir, que no forma parte de su ser esencial; que en su trabajo, por lo tanto, no se afirma a sí mismo sino que se niega, no se siente satisfecho sino desgraciado, no desarrolla libremente sus energías físicas y mentales sino que mortifica su cuerpo y destruye su mente. Por consiguiente, el trabajador sólo se siente a sí mismo fuera de su trabajo, y en éste se siente fuera de sí mismo. Está en su centro cuando no está trabajando, y cuando está trabajando se halla descentrado. Por lo tanto, su trabajo no es voluntario, sino coercitivo; es trabajo forzado. En consecuencia, no es la satisfacción de una necesidad; es simplemente un medio para satisfacer necesidades exteriores a él. Su carácter extraño parece claramente en el hecho de que tan pronto cesa el apremio físico u otro, rehúye el trabajo como si fuera una peste. [...] Finalmente, el carácter externo del trabajo para el obrero se manifiesta en la circunstancia de no ser suyo propio, sino de otro, de no pertenecerle, de que es él el que pertenece... a otro. Exactamente como en la religión la actividad espontánea de la humana imaginación, del cerebro y el corazón humanos actúan independientemente del individuo —es decir, actúan sobre él como cosa extraña, una actividad divina o diabólica—, así también la actividad del trabajador no es espontáneamente suya. Pertenece a otro, es la renuncia de si mismo.


[(MARX, Karl, Economic and Philosophical Manuscripts of 1844, Foreign Languages Publishing House, Moscú, 1961, pp. 72-73) en (SAHLINS, M. 1976: “Economía tribal”, en: M. Godelier (comp.): Antropología y economía. Anagrama, Barcelona. pp. 233-259.)]


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* locro o termo é de origem quechua (luqru, comida de milho) e consiste em um cozido muito popular na Argentina, feito em base de trigo ou milho, com feijão, linguiça, patas e orelhas de porco e a clássica fritura – preparada com cebola, tomate, ají picante y pimentão É tradicional no dia do trabalho; restaurantes, instituições, lugares os mais diversos oferecem banquetes tendo este prato como central nas reuniões comemorativas dos trabalhadores.