-Hilda, não
me fale mais. É bastante. - suplicou a dançarina com seu ser aberto entre mãos.
As janelas abrem para dentro [miradas en
el balcón], diálogos à noite com Beauvoir;;; doce-chocolate-meio-amargo
[olhos de Gal]; asas-pavão-misterioso, ela dança para salvar as plumas e o
equilíbrio; Segue, com inspirações-Hermitianas e sinceridades-Cazuzeanas, entre
torres e mistérios.
De
ambivalências, agridoce. Bananas e Mandarinas. Da estação; gomo a gomo, a
dançarina vê alaranjar a tarde. Aprecia tudo que o olho traga, sentada em novos
bancos ao sol. Transparece. Lavra, põe o corpo e enfia as mãos. Na terra, nas lâminas, no
ventre. Pousa as palmas sobre o umbigo. Afugenta as câimbras. Respira.
Trabalho de
campo, campo aberto; Sol. Observa. Alça pontes. Vai. Confia. Sempre poderá encontrar soluções por caminhos genuínos, tomados das próprias vozes. Fértil e cálida. Sente ventos no rosto. E, assim em vivas carnes, prevê chegar cores de verão e flores do porvir.
Hilstiniana, arreganha e flana com outras dançarinas.