segunda-feira, 21 de julho de 2014

Absences ( ) des//connections << résonnances >> et la mer

- Tia, onde é que você mora, hein?
- Meu amor, nesse momento essa é uma pergunta filosófica. Agora estou aqui.
- Então você mora no aqui e agora?
- É.

Enquanto passagens, passeio e flano por horizontes descontínuos.


Das distâncias,
Dos ritos,
Das despedidas.
Depois de arreganhar bisagras:
[fadiga de ir e vir]
Entre portos,
[fadiga de deixar]
Abandonar (partir) e abandonar-se (ficar);
Tomar a vida pelas ancas, outra e outra e outra vez.
[fadiga das resiliências]
Ver o mar,           
Perder tempo com ele,
Saber-se parte e aparte.
[fadiga de acompanhar]
Alisar seus cabelos-espumas,
Brilhantes e esmeraldas, dos verdes mares mais verdes,
E especialmente prateados (e presenteados) pelas oito da manhã desses cotidianos líricos.
Contra dom à Rainha: seremos sempre gratos ao universo e aos orixás,
Pelos encontros-flores; carinhos n’alma,
Assim também pelas dores; cólicas n’alma.
Porque embora quase insuportáveis, suportamos.
Arrancamos as pétalas, lavamos as pedras e cultivamos as plumas.
Aprendemos: seremos sempre gratos aos caminhos,
Ainda que tortuosos-pedregosos-obscuros.
[fadiga de seguir, e seguir entretanto]
Saudar o mar de invisíveis caravelas,
Então reluzir no corpo as inteirezas e os mantos
Manter a aura amarela,
Enquanto as bordas do oceano
Ainda são paralelas.



Olhar as estrelas, com fé de que serão vértices ressonantes.



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