Quando sangra invísivel das mãos Há um sofrimento omisso Sempre sangra Nem sempre é visto Dito Feito Fato Se há silêncios Substância Sangue invisível Discretamente derramado Um fardo descolorido Escondido Resguardado Quando se sangra distraído A dor se vê pelos ruídos Dos olhos revelados

há um mar revolto em minhas costas
{fotos: Júlio Paiva ; edições: Raquel Queiroz}
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