sexta-feira, 25 de julho de 2008

coordenando rita, ruth e raquel


e foi ontem - dia do meu aniversário, último dos 20 - a festa solitária. digo, também meu cúmplice, porque é tudo uma mesma pele (quase dividimos as pernas). ademais, cheia: empurra-empurra de lembranças, ausentes pela sala. nenhum drama, nenhum espiritismo, nenhuma esquizofrenia: vontade de esvaziar-se de gente, para encher-se à esbaldar-se. o imaginário é mais generoso. caridoso, diria. reativamos a melhor festa, com os melhores convidados de toda nossa história de boemia. nossas festas de vitrola, naquele manhatan cearense. há de pensar: conflito entre gêmeos (ruth e raquel) e leão (rita) não tão bem categorizado assim. ou seja, em caso de atribuir-se bipolaridade - tão de moda - à excentricidade dessa convivência, também haverá de considerar a ¨tripolaridade¨. por outra borda, uma convicção: festa é estado de espírito, e isso, nunca quis pela metade. eu também tenho caio, hilda e clarice no gênio. com ponderação, não. e, além da matemática financeira e da limitação emocional, festa solitária - ou imaginária, esquizofrênica, mediúnica, que seja a insistência vã em explicar ou catalogar - não deixa tantos estragos pela casa, pelo corpo, pelos diálogos. desejo estranho; esvaziar-se de gente e encher-se de todos os sis. desconectar, conectar-se, silêncios, ritmo, goffman; se conservo algumas particularidades, adquiri muitas mais. permitir-me: 100% de exclusividade. o meu presente de aniversário.

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[24.07.06; último aniversário em Fortaleza]

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