domingo, 9 de novembro de 2008

funk da estranha

Cantarolava algumas estrofes delirantes, enquanto o sábado capitulava minha volta da aula. Meio funk, meio algo; eu dizia a quem passava, sem sentido, ou bem sentido, nada sério, mas com toda seriedade.

funk da estranha (mais uma criaçao ou invenção ou desatino de Rita)
Está entre as más / Porque gosta de ser / Odeia as boazinhas / Que fingem lhe querer
Porque é uma farsa / É uma ficção / Esse bom tratamento / É uma convenção
Palavras educadas / Palavras como ‘dom’ / Palavras expressadas/ Obrigam ‘contra-dom’
Parece espontâneo / Parece natural / Mas tudo é coordenado / Para passar igual
Meninas bonitinhas / Usando o usual / Meninas boazinhas / Escondem bem seu mal
Hécate Hécate / Hécate Hécate
Tum tum tum tum tum
Vai sorriso / Vai abraço / Vai beijinho / Vai pedaço (bis)
Refrão:
menina estranha / difícil de entender / gosta de confundir / quem tenta lhe prever
menina malvada/ porque gosta de ser / desconsertar o jogo / desconcertar você (bis)
Vai estranha / Vai malvada / Vai distante / Vai calada (bis x7)

referência bibliográfica
YUDICE, George. 2002. “La funkización de Río” in El recurso de la Cultura. Barcelona: Gedisa. Pág. 137- 166 y 235-260.
MAUSS, Marcel. 1991 [1923-24]: “Ensayo sobre el don” in Sociología y Antropología. Ed. Tecnos, Madrid.

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