sexta-feira, 31 de outubro de 2008

de pensar morre uma galinha {ou 1979}

É dinâmico, esporádico, me passa, me escapa: os tais códigos sociais! Os tais choques cerebrais: tenho engrenado demasiado todos os raciocínios lógicos brasileiros, lógicos estrangeiros, lógicos argentinos e (...) PERSÉPOLIS! deslumbrada e pérsica: tão Marjane, trago Tigre e Eufrates; trago os limites, todos de existência, todos de ciências – políticas, antropológicas, sociológicas, históricas, geográficas! Lá estava 1979; sha caindo, todos os conflitos étnicos do mundo e eu... nascendo! Eu, os carneiros astrais e a República Islamica do Irã! Lanço-me pelo espaço social e físico, nada contém o dragão; trago tudo pela garganta, e não cuspo. Um dia vai-me em fogo pela boca, a cabeça já esquenta. Fun-din-do. De tanto pensar morre uma galinha, explode, e não voa, cisca e gora o ovo. Para o bom pensar é bom um doce: óleo para todas as estruturas, combustível para impulsos cerebrais! Ativar: forma de computador de gelo! Que queimem os dedos pelo toque frio das teclas. Ou que voem, voem; um salto ao menos mais que a mulher do galo. De pensar morre uma galinha, mas também ao passar por cima o fitito clássico maravilhoso. Quando atravessava a rua distraída.


...


Um dia, ali, pelo Irã. MAKTUB! Está escrito. Mas que se atente ao histórico local e às etnografias; o Irã não é um país árabe.



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{fotos: Júlio Paiva; montagem minha}

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